Novos Papéis do Chief Risk Officer

O papel do Chief Risk Officer (CRO) está se transformando para lidar com a crescente complexidade de riscos, abrangendo áreas como cibersegurança, ESG, inteligência artificial (IA) e conformidade regulatória.

Na gestão de riscos cibernéticos, o CRO precisa adotar uma abordagem proativa, integrando ciber-resiliência e gerindo riscos em cadeias de suprimento digitais. Ele também deve implementar inovações tecnológicas como a arquitetura de confiança zero.

Na área de riscos ESG, o CRO deve incorporar frameworks de avaliação, prever impactos climáticos e garantir uma governança sustentável, alinhada às expectativas de investidores e reguladores.

No campo da IA, o CRO deve liderar o desenvolvimento de modelos preditivos para prever riscos financeiros e fraudes, garantindo a explicabilidade dos modelos e aderência às regulamentações.

Além disso, o CRO deve garantir a resiliência organizacional por meio de conformidade regulatória, testes de estresse e uma gestão robusta de capital e liquidez. Adaptando-se às mudanças regulatórias, como a Resolução CMN 4.966 e o FRTB (Fundamental Review of the Trading Book).

Diante desse novo contexto, a IA destaca neste artigo que o CRO precisa promover uma cultura de inovação, capacitar a equipe e formar parcerias estratégicas para manter a organização à frente em tecnologias emergentes. O sucesso do CRO depende de sua habilidade em integrar novos paradigmas de risco e liderar transformações estratégicas.