Segundo Madelyn Antoncic, PhD em economia e consultora da ONU, a sustentabilidade pode ser usada como uma ferramenta de gestão de riscos, incorporando padrões e métricas ambientais, sociais e de governança (ESG) no planejamento estratégico e nos processos de tomada de decisão. Isso inclui identificar, avaliar, responder e monitorar riscos e oportunidades em nível empresarial relacionados a questões de sustentabilidade.
A afirmação aponta para um conceito amplamente aceito no ambiente corporativo moderno: a sustentabilidade, incorporada através de padrões e métricas ambientais, sociais e de governança (ESG), pode ser uma poderosa ferramenta de gestão de riscos.
Essa abordagem vai além do mero cumprimento de regulamentos ou de iniciativas isoladas de responsabilidade social, integrando-se ao cerne do planejamento estratégico e da tomada de decisão em empresas.
A sustentabilidade, através da adoção de padrões ESG, oferece uma abordagem robusta e abrangente para a gestão de riscos. Ela não apenas amplia a visão de riscos potenciais ao incorporar fatores ambientais, sociais e de governança, mas também apresenta oportunidades para melhorar a eficiência, reputação e competitividade.
Quando bem implementada, essa abordagem resulta em uma organização mais resiliente, inovadora e capaz de prosperar em um ambiente de negócios cada vez mais volátil e complexo.
A prática de gestão de riscos tradicional ainda está em processo de adaptação para lidar plenamente com os riscos ESG, dada sua complexidade, horizontes temporais mais longos e desafios de quantificação.
No entanto, empresas que estão atentas a essas questões e implementam mudanças em suas abordagens de governança, coleta de dados e avaliação de riscos estão mais preparadas para mitigar esses riscos e aproveitar as oportunidades que a sustentabilidade oferece.
À medida que a regulamentação e a padronização avançam, a capacidade das empresas de gerir riscos ESG de forma eficaz também deve aumentar.
